Reunião com o Sr. Secretario de estado adjunto da saude
A ANTEPH/AEEPH, no seguimento dos seus objetivos reuniu, dia 20 de Outubro do corrente ano, com o Sr. Secretário de Estado Adjunto da Saúde e Direção do INEM, com o intuito de debater as seguintes problemáticas:
1. Regulamento profissional do Técnico de Emergência Pré-hospitalar, apresentando um modelo de desenvolvimento em 3 categorias, que permite a transição dos atuais TAS e TEPH do INEM para as novas categorias, consagrando dois níveis profissionais ondes já estão enquadrados os TAS e TEPH e um nível superior para a criação do nível de Paramédico. O modelo apresentado também consagra os critérios de atribuição das referidas equivalências bem como modelos de formação para cada nível. Reforçamos que a proposta apresentada serve os interesses de todos sejam estes pertencentes aos Corpos de Bombeiros, Cruz Vermelha portuguesa ou setor privado, mas também aos profissionais que integram a carreira TEPH que, assim como os outros, obtém finalmente o devido reconhecimento profissional.
Foi aceite pelo Sr. Secretário de estado a análise do documento, de forma a se definir uma solução para este assunto.
A ANTEPH/AEEPH também abordou mais quatro temáticas, das quais fazemos aqui um resumo das mesmas:
2. Situação atual das recertificações e a situação discriminatória entre os TAS pertencentes aos parceiros do SIEM e os TEPH do INEM, situação que ficamos a aguardar uma resposta urgente por parte do INEM.
3. Situação do atual sistema de atendimento das chamadas de emergência e a desorganização na gestão das ambulâncias de emergência, que não obtivemos resposta por parte do INEM.
4. Incumprimento do regulamento de transporte de doentes nomeadamente a situação do INEM contribuir para a ilegalidade devido ao facto de subsidiar as saídas sem TAS, que foi com surpresa que obtivemos a concordância sobre este assunto por parte do Sr. Presidente do INEM, em que referiu que esta situação será alterada na negociação do atual protocolo. Ficaremos a aguardar que seja desta vez que esta situação termine definitivamente.
5. Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, em que foi entregue uma proposta de simplificação dos processos, nomeadamente eliminar a necessidade de um licenciamento, sendo este substituído por um registo simples, mantendo-se a obrigatoriedade dos utilizadores terem que ter formação específica.
Como podemos verificar, continuamos a trabalhar no sentido de encontrar soluções, de dar contributos para um cada vez melhor Sistema Integrado de Emergência Médica.
O presidente da Direção
Nelson Teixeira Batista