Comunicado 4/2015
Comunicado
A ANTEPH desde a sua criação tem vindo a alertar o Ministério da Saúde e o INEM sobre a limitação de competências dos técnicos que tripulam as ambulâncias de emergência, bem como que o número de técnicos por tripulação não garantem uma assistência adequada aos doentes e sinistrados, alertas que o Ministério da Saúde tem ignorado.
Mais uma vez e lamentavelmente, a semana passada, morreu um homem de 50 anos por paragem cardiorrespiratória, que apesar dos esforços dos dois tripulantes, que tiveram de ser auxiliados por uma equipa de bombeiros, nada puderam fazer, situação agravada pela ausência de apoio médico que levou a não conseguiram uma reanimação com sucesso.
Alem de não poderem fazer mais pelo doente, ataendendo as alegadas ilegalidades atribuídas por corporativismos de alguns profissionais de saúde, protegidos pelo seu lóbi na saúde que impedem a prática de actos que na generalidade dos países europeus, e não só, são realizados por técnicos e fazendo a diferença entre a vida e a morte.
Não se compreende que uma regulamentação que foi a discussão publica e aprovada em 2009 ainda não tenha sido convertida em lei, contribuindo para um socorro cada vez mais insuficiente e que não garante a assistência adequada aos doentes e sinistrados, permitindo um socorro às populações assente numa imagem que não corresponde a realidade, poderá mesmo afirmar-se que aqulio que é apresentado é publicidade enganosa.
A ANTEPH responsabiliza o Ministério da Saúde e por todas as mortes em resultado da inercia dos responsáveis politicos na resolução de um problema que se pode afirmar que coloca em risco a saúde publica.
A pergunta que fica é:
Quantos mais cidadão Portugueses terão de morrer para se justificar a publicação da regulamentação dos técnicos de emergência e o aumento das suas competências?
A Direcção da ANTEPH